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sábado, 12 de novembro de 2011

HÁ SEMPRE UM AÇOUGUE NA MINHA VIDA


Para fazer uma receita nova, a tal Carne Alemã, eu precisava de 1 kg de carne moída de gado e de 400 gr de carne moída de porco, que é a mais cara. Num açougue de grife, em Curitiba, o atendente colocou a carne de gado num saquinho plástico. Já a carne de porco, numa bandeja de isopor. Pesou separadamente, paguei e pronto. Em casa, despejei toda a carne do isopor, direto na travessa. Foi aí que percebi:a carne que estava embaixo da carne de porco, era de gado. Separei então a carne esbranquiçada e percebi que se tinha ali 100 gr, era muito. Conclusão: o rapaz que me atendeu moeu bem menos do que pedi e cobrou pela carne que não comprei. Enfim, havia sido enganada.

Voltei para o açougue "fula da vida", como diriam lá em Paranavaí. O açougueiro chefe nem me deixou explicar. Foi logo dizendo que eu não liguei avisando que eu ia comprar carne moída, e que se tivesse feito isso, eles teriam limpado a máquina e eu não teria comprado carne de gado a mais. Mas não explicou porque eu levei carne de porco a menos. E nem porque as embalagens eram diferentes. E que estava claro que fizeram isso para me enganar. Quase como um touro enfurecido, ele me devolveu o dinheiro e praticamente me expulsou do açougue, repito, de grife e num dos bairros nobres de Curitiba, o Jardim das Américas. Nem vou contar qual foi a minha reação.

De casa, liguei para o dono do açougue e tive que ouvir dele: "Venha até o meu outro açougue pra gente se conhecer melhor. Pra quebrar esse gelo, essa má impressão". E não deu a mínima para o que o açougueiro fez. E nem justificou essa técnica de enganar o consumidor. Tem gente pior do que esse tipo de gente que gosta de levar vantagem em tudo? Amigos consumidores, fiquem atentos. 

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