Como deve ser trabalhar com a expectativa de ser assaltado a qualquer momento? O coração deve acelerar a cada estranho que entra no estabelecimento. Agora imaginem como deve ser trabalhar num lugar que já foi assaltado mais de 100 vezes.
Pois é o que acontece com os funcionários de um posto de combustível de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. São 15 anos de atividade, com muito medo e prejuízo. Mesmo com câmeras de vigilância, guardas noturnos com cães, alarmes e sensores de presença, os marginais não estão nem aí. A última vez que os assaltantes deram o ar da (des)graça foi agora, na Páscoa.
Um dos sócios diz que "Eles nem têm mais vergonha, em alguns casos, só falta olharem para a câmera e darem tchau”. E como não podia de ser, não há funcionário que pare lá. Também pudera, os bandidos não chegam pedindo licença ou por favor. Em um dos roubos, um grupo invadiu o posto à noite e bateu no vigilante para roubar óleo automotivo. E mesmo que não batam em ninguém, só ver uma arma apontado pra vc, já é um susto enorme.
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