Aproveitei o dia de ontem para tentar encontrar alguma explicação para o baixo número de doadores de sangue no Brasil. No caso de Curitiba, por exemplo, o Hemepar fica na Rua João Prosdócimo, número tal, bairro tal. Quem é que vai sair de casa, assim, do nada, só porque viu uma reportagem na tv falando do baixo número de doadores, e procurar na maior disposição o tal endereço, e doar sangue? Mas não vai mesmo. Essa rua João Prosdócimo fica no meio do Alto da Glória, ou do Alto da XV, algo assim. Se o cidadão não está precisando de sangue, se não tem ninguém na família que também esteja, é difícil achar que só o instinto de solidariedade vai fazê-lo doar.
Sugestão: a doação podia ser feita em lugares por onde as pessoas circulam, tipo bondinho da rua das Flores, ou algo assim. O lugar onde isso poderia ser feito, deveria ser charmoso, com outros atrativos que não fosse só o agradecimento dos enfermeiros por ter doado algo que faz tanta falta para os doentes. A doação poderia ser feita em hospitais, clínicas, enfim, onde tivesse médico e enfermeiros. Pronto, tá falado. Se vão me ouvir, não sei. Mas falei.
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