Responda sem pensar muito: qual é o seu maior sonho de consumo?
Passar 10 dias em Paris? Fazer um cruzeiro marítimo além costa brasileira? Conhecer as Ilhas Gregas? Mergulhar nas águas azuis da Tailândia? Ou comprar um carro zero? Enfim, temos muitos sonhos de consumo. Mas só deixam de ser sonhos quando se tem dinheiro. O que não é o meu caso.
Numa roda de amigos, um desses sonhos chamou muito a minha atenção: o desejo de ter uma empregada doméstica. A justificativa foi compreensível. O dia-a-dia da mulher que trabalha fora, que tem filhos, com ou sem um companheiro, e sem empregada doméstica, é muito difícil.
Acordar cedo, arrumar as camas, deixar a casa em ordem, preparar o lanche das crianças, levá-las até a escola, ir trabalhar, voltar do trabalho, ajeitar a casa, cuidar da roupa, fazer o jantar, ufa, chega. É, mais é assim mesmo, ou pior, o dia-a-dia da mulher que cumpre duas jornadas. E olha que não incluí aqui, a academia, o lazer, o almoço, a relação com o marido ou com o ex, as brincadeiras com os filhos, o curso de línguas, o de pós-graduação, o bate papo com amigos ao telefone, a leitura, e por aí vai.
Eu não sei onde a gente encontra tanta energia pra gastar em tantos momentos. A grande maioria de nós não tem tempo de entrar em depressão.
Muitos devem estar perguntando, o por quê de levantar esse assunto dias e dias após o dia Internacional da Mulher. Eu explico: a sugestão para discutir esse assunto foi de uma grande amiga, a Regina Mansur. E pedido de amiga, pra mim, é lei.
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