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sexta-feira, 24 de junho de 2011

NEM PAGANDO, O ATENDIMENTO MÉDICO É BOM





HISTÓRIA DA VIDA REAL.


Experimentem fazer uma pesquisa de preços para descobrir que Plano de Saúde tem o menor custo. A Clinipam está entre eles. Só que, sabe aquela que diz "O barato sai caro"? Na Clínica que atende só casos de emergência-urgência deste Plano, uma jovem com cólica renal, chegou ao local se contorcendo por conta das dores que começou a sentir na madrugada do feriado. Mesmo assim, ela teve de esperar a "mocinha da frente " a preencher a ficha e terminar a conversa que estava tendo com a outra atendente. Faziam fofocas sobre outra funcionária. Na sala de espera, a espera foi ainda mais longa. A dor fez a jovem vomitar em frente às cadeiras,  e nada do atendimento. A justificativa pela demora é que era troca de plantão dos médicos. Tá, mas o que o paciente tem a ver com isso? O que tinha de sair, foi embora sem o próximo  chegar? Ou tem a ver com o feriado?E como explicar pra dor que é preciso que ela dê uma aliviada por conta da troca de plantão?  Enfim, para acabar com os pedidos para que a jovem fosse atendida, que acabaram em um semi bate boca, surge uma enfermeira que leva a paciente para dentro da emergência, e diz num volume de voz que até o taxista que passava em frente ouviu, que acompanhante não pode entrar. E quem estava pedindo para entrar? 


Vinte minutos se passaram. Outras duas moças choravam na sala de espera também com dores, e também vítimas da troca de plantão. De repente, eis que a jovem que já deveria estar sendo atendida, sai da sala de emergência dizendo que ainda não tinha havido a troca de plantão, e que não aguentava mais as dores. Tínhamos que procurar outro local para que fosse atendida. Nem a pressão dela tiraram na quase meia hora que ficou lá dentro. A mãe, que a acompanhava, enfurecida com o descaso, com a petulância e a falta de solidariedade de uma das recepcionistas, com a ausência de médicos, e por ter sido enganada pela enfermeira, pega a filha pelo braço, que caminhava com muita dificuldade, e dá um murro numa mesa, e joga no chão todos os panfletos publicitários da Clinipam colocados estrategicamente na entrada da clínica. Ficou tudo espalhado. Apesar do nervosismo, ela avisou pela segunda vez que o vômito ainda estava no chão da sala de espera e foi embora. Barraco total. 


Mãe e filha  atravessaram a cidade novamente até à Unidade 24 horas do Boqueirão. A moça ainda urrando de dor, estava pálida, com enjoos. No local, recebeu um atendimento de primeira. Até exame de urina fez. Uma surpresa muito boa. Ah, e o médico era bonito e atencioso. Pareceu competente também.


Comentei com uma enfermeira o fato de que, em pleno feriado, ter 6 médicos trabalhando como clínicos. Que bom! Mas ela me disse: "Hoje estão todos aí porque no feriado, eles recebem dobrado. Normalmente, só dois ou três vêm trabalhar". É, nem tudo é  perfeito. 


Resumindo: o descaso foi imperdoável, aliás como tudo. Mas será que se esta família trocar de plano, isso nunca mais vai acontecer, ou seriam todos "farinhas do mesmo saco"? É, o brasileiro está meio que sem saída quando o assunto é saúde. 


A propósito, essa mãe sou eu. Perco a razão quando violam os meus direitos. Fico enfurecida.

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