CONFESSA O CRIME, MAS NÃO VAI PARA A CADEIA.

O suspeito, que aliás confessou ter participado do crime do estudante de 24 anos, no estacionamento da USP, dia 18 de maio deste ano, mas nem por isso podemos nos referir a ele como assassino, já que ainda não foi julgado, foi liberado. Não por decisão da polícia de São Paulo, mas para obedecer a lei. A prisão não foi em flagrante, ele não tem antecedentes criminais, tem endereço fixo, não foi preso em flagrante e confessou o crime. Por isso, têm direito a não ir para a cadeia agora. Pode passar um tempo em casa, com a família, com os amigos.  

Fico me perguntando se os homens que fazem as leis deste país, acham que está tudo bem assim como está. O cara mata covardemente um inocente, foge, é capturado e solto em seguida porque a lei não o considera tão ruim assim. Apesar de confessar o assassinato, a lei ainda dá direitos a ele. O bandido não deu à vítima o direito dela lutar pelo seu patrimônio, e ainda acabou com a sua vida. Nenhum direito foi respeitado. Agora ele sim, teve os direitos acatados. A lei prevê que, como o crime é o primeiro cometido pelo bandido, ele não vai fugir, e o libera. "Duvide-o-dó" que ele, com essa cara de mau, vai ficar em casa esperando ser levado pra cadeia. Também questiono: se ele matou porque estava precisando de dinheiro para cuidar do filho de 1 ano, imagino que o advogado que pegou a causa, seja um defensor público, desses que não recebe nada do cliente. Acho que a justiça brasileira só vai se incomodar com as brechas que dá aos criminosos, quando alguma coisa acontecer com um "grandão". Espero que isso nunca aconteça, mas algo tem de ser feito. Acho que os brasileiros, todos, deveriam sair às ruas para protestar. MUDANÇAS NAS LEIS, JÁ.





O sorriso ao lado é do Felipe, morto por alguém que a lei no Brasil mandou pra casa porque mostrou que fez algo que deve ser reconhecido como bom: conseguiu fugir do flagrante, nunca foi pego pela polícia, e deu o seu endereço pra polícia.