Lá se vão 53 anos de Curitiba. Mas foi em Chapecó, Santa Catarina, que a arte de trabalhar com a madeira entrou no sangue do Sr. Antonio, 61 anos, e marceneiro há 28. O pai fazia carroças, monjolos; o filho fez de tudo um pouco, até garçom foi. Mas como se fosse um hobby, começou a fazer pequenas peças, mais parecidas com artesanato. Aí, um amigo pediu uma peça maior, o outro encomendou algo parecido com um móvel, e assim foi indo. Quando percebeu, o Sr. Antonio já era um marceneiro. Se bem que o forte das mãos dele não é fabricar guarda-roupas ou camas. Essa tarefa ele passa para os funcionários escolhidos a dedo para trabalhar na marcenaria. Do que ele gosta mesmo, é reproduzir pequenas peças que não são mais fabricadas. O cliente não quer se desfazer da cama que pertenceu à avó, por exemplo, mas falta uma parte da cabeceira para que continue a ser usada. O Sr. Antonio recebe este tipo de encomenda como se fosse um presente. Apesar de ser um apaixonado pela vida que leva nos finais de semana na chácara perto de Curitiba, ele é um grande admirador da madeira que ajuda a tomar forma. Assista a entrevista que fiz com o Sr. Antonio, enquanto ele fazia uma peça que completaria um móvel que tem um grande valor sentimental muito para o cliente.
Observações técnicas:
1)espere o vídeo carregar. Demora um pouquinho, mas vai ser bom pra vc.
2)fique bem próximo da saída de áudio. Vídeo caseiro, é vídeo caseiro.
3)o vídeo foi feito sem nenhum interesse comercial. Mas se estiver precisando do trabalho de um marceneiro, que de quebra é um artista, anota aí o telefone dele: (41) 3079-2210
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